Na semana passada, o “World Tariff Profiles 2024” foi publicado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em colaboração com o Centro de Comércio Internacional (ITC) e o Comércio e Desenvolvimento das Nações Unidas (ex-UNCTAD). Este instrumento descreve as medidas tarifárias e não-tarifárias impostas por mais de 170 países e territórios aduaneiros no mundo. Mas o que os dados nos mostram agora?
Heterogeneidade das Tarifas Médias de Nação Mais Favorecida (MFN) em África: As tarifas MFN são as taxas aplicadas por um país às importações de todos os seus parceiros comerciais que não fazem parte de um acordo de comércio preferencial (como uma zona de livre comércio ou união aduaneira). Na prática, são as tarifas mais altas (mais restritivas) que um país pode cobrar sobre as importações. No caso da #SADC, a taxa #média #MFN varia significativamente entre os países e dentro de cada país.
Excluindo a RDC e o Zimbábue, para os quais não há dados disponíveis, a taxa #média MFN é de 13%; Maurícia tem a taxa média MFN mais baixa (0,8%) e Angola tem a taxa MFN mais alta (59%). A taxa MFN de Moçambique está abaixo da média regional (10,3%).
Há também variações nas taxas médias MFN a nível nacional. Por exemplo, as taxas de #Moçambique variam de um mínimo de 5,3% (equipamentos mecânicos, de escritório e de maquinaria) a um máximo de 19,8% (peixes e produtos de peixe).
Além disso, a edição deste ano também oferece uma análise aprofundada das tarifas sobre minerais críticos (incluindo grafite produzido por países africanos como #Moçambique) essenciais para a cadeia de valor de veículos elétricos (VE).